
De acordo com o Jornal Folha.com, uma pesquisa desenvolvida na Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp indicou que o cérebro das pessoas magras e das obesas funciona de maneira diferenciada aos estímulos gerados pelos alimentos.
O trabalho aponta indícios de que o cérebro dos obesos tem uma disfunção --causada por inflamações-- que prejudica o mecanismo de controle da saciedade. E sugere ainda a possibilidade de que, após emagrecer, o obeso recupera a capacidade de se sentir satisfeito.
Segundo Simone van de Sande Lee, autora do estudo, trabalhos anteriores, com animais, identificaram uma inflamação no hipotálamo, região do cérebro responsável pelo gasto de energia e controle da fome.
Com isso, a leptina, hormônio que indica saciedade, não era identificada pelo organismo dos obesos, gerando mais vontade de comer.
"Em situações normais, o cérebro capta essa informação do hormônio e a transforma em estímulo para parar de comer. Os indícios mostram que a obesidade decorre, entre outros fatores, de um erro no processamento dessa informação", afirma.
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