quarta-feira, 22 de junho de 2011

Os 10 tipos de alimentos mais prejudiciais à saúde

O que não mata, engorda, diziam nossas mães. Ou nós mesmos, quando queremos comer o salgadinho que caiu no chão. O problema é que algumas coisas não só engordam (e muito), como também podem matar aos poucos.
Mas não precisa ficar desesperado. Isso que não quer dizer que não podemos mais comer aquela porção de batata frita ou aquele docinho na sobremesa.  “Nada é proibido, mas esses alimentos devem ser consumidos com menor frequência. Uma medida razoável é incluir um deles no cardápio uma vez por semana. Mas só um deles. Comer cachorro-quente com batata frita, por exemplo, nunca”, explica Flavia Morais, coordenadora do departamento de nutrição da rede de produtos naturais Mundo Verde. A dica dela é olhar o rótulo do produto para checar seus ingredientes. E fique atento: o primeiro item da lista de ingredientes, geralmente, é o que está presente em maior quantidade na comida. Portanto, se açúcar ou gordura estiverem no topo da lista na embalagem, talvez seja melhor procurar uma opção mais saudável.
Com a ajuda de nutricionistas, listamos os 10 tipos de alimentos mais prejudiciais à saúde.  Cuidado com eles!
1- Refeições prontas congeladas

Você chega em casa morrendo de fome e está cansado demais para cozinhar algo. Então, olha para o microondas, lembra-se da lasanha congelada que tem no freezer e bendiz essa tecnologia linda que facilita a sua vida. Mas é bom não se empolgar tanto. Esse tipo de alimento semi-pronto é rico em gordura saturada, que faz subir os níveis do colesterol ruim e aumenta o risco de desenvolver doenças cardiovasculares.  “Tais refeições também são ricas em sódio que, em excesso, pode ocasionar aumento da pressão arterial”, afirma a nutricionista Thais Souza. Resolveu trocar pela pizza? Não adianta. O risco é, basicamente, o mesmo.
2- Embutidos (salsicha, linguiça, mortadela, presunto, salame)

Calma, vinho pode.

Ok, você não é adepto dos congelados, mas adora um lanchinho de mortadela. Ou um cachorro-quente. Sentimos informar, mas você não está em uma situação melhor, não.   “Esses alimentos à base de carne, conhecidos como embutidos, foram inventados para facilitar as preparações e aumentar o prazo de validade do alimento. O problema é que eles possuem maior teor de gordura saturada em relação à carne natural”, explica Thais Souza. Esse tipo de gordura, encontrado principalmente em produtos de origem animal,  traz riscos à saúde quando ingerido em excesso, pois estimula o aumento dos níveis de colesterol e o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Os embutidos também contêm excesso de sódio  – o que pode provocar pressão alta – e corantes – que podem causar alergias e problemas no estômago. Por fim, ainda há ali muitos conservantes, como o nitrito e o nitrato. No nosso organismo, eles são convertidos em substâncias potencialmente cancerígenas.
3- Caldos e temperos industrializados

Decidiu cozinhar? Bom para você. Mas vai aqui outra dica: faça seu próprio tempero e esqueça os industrializados. Eles possuem altos teores de sódio e glutamato monossódico. O sódio, se consumido além dos limites diários recomendados, pode levar ao desenvolvimento da hipertensão ou piorar o problema se ele já existe. O problema do glutamato é ainda pior: estudos têm mostrado que o nosso organismo o utiliza como um transmissor de impulsos nervosos no cérebro e seu consumo tem sido associado com dificuldades de aprendizado, Mal de Alzheimer, Parkinson e câncer.
4- Biscoito recheado

Essas pequenas tentações com recheio de chocolate, morango ou o que for são inseparáveis de tardes ociosas na frente da televisão assistindo a algum filme sobre uma galera do barulho aprontando altas confusões. “Carregadas com açúcares, essas pequenas guloseimas possuem densidade energética assustadora”, diz o nutricionista Rafael Moreira Claro, Pesquisador do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP. Além do excesso de açúcar, os biscoitos recheados ainda contêm muita gordura saturada, o que favorece o aumento do LDL (o “colesterol ruim”) e a diminuição do HDL, considerado o “colesterol bom”. O desequilíbrio nas taxas de colesterol é fator de risco para o surgimento de doenças cardiovasculares graves. E, para completar, os aditivos usados para dar cor a essas bolachas também são prejudiciais à saúde e estão associados à hiperatividade e déficit de atenção.
5- Salgadinhos

É isso mesmo. Outra delícia perigosa que adoramos consumir em momentos de ócio. Os salgadinhos também são fontes de glutamato monossódico, aquele  sal sódico que cria um sabor mais encorpado ao produto. Mas você já viu lá no item 3 do que esse composto é capaz.
6- Refrigerante

“Além de possuir muitas substâncias artificiais em sua composição, o refrigerante contém valor nutricional quase nulo”, afirma Thais. As variações cola, em especial, têm uma grande quantidade de fosfatos, que em excesso provocam a liberação do cálcio e o consequente enfraquecimento dos ossos, facilitando a incidência de doenças como a osteoporose. “Além de ser rica em açúcar, a bebida tem a capacidade de enganar os sistemas orgânicos relacionados ao controle das calorias ingeridas, apresentando íntima relação com o ganho excessivo de peso e a obesidade”, acrescenta Rafael Claro.
E, a menos que você seja diabético, não adianta tentar os diet – eles são ainda piores! “Refrigerantes contêm muitas substâncias químicas, mas pelo menos são feitos com açúcar, que é algo que o corpo reconhece e pode digerir. Já os refrigerantes diet, além de todas essas substâncias, ainda contêm aspartame como adoçante. Sua metabolização gera metanol, substância tóxica para os neurônios que, em excesso, provoca degeneração neural e está relacionada a doenças como mal de Alzheimer”, explica Flavia Morais.
7- Frituras

Mesmo que você use óleo vegetal de boa qualidade para fritar suas batatas ou bife, comer alimentos fritos faz mal. A fritura faz com que ocorram alterações químicas no óleo utilizado, deixando de ser uma fonte de gordura insaturada (no caso dos óleos vegetais), fundamental para nossa saúde, e dando lugar à gordura saturada, que em excesso pode causar diversas doenças. Esse processo pode também promover a formação da gordura trans, que está diretamente relacionada ao aumento de doenças cardiovasculares e à piora do quadro de saúde de uma maneira geral. Além disso, o calor extremo estraga a estrutura química da molécula de gordura, produzindo uma substância potencialmente cancerígena chamada acroleína.
8- Churrasco

Ok, fritar é ruim. Mas tome cuidado quando decidir fazer um churrasco também. Nesse caso, o problema está no processo de preparação, e não com o alimento: segundo a nutricionista Thais, a fumaça do carvão libera alcatrão e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, substâncias com alto potencial cancerígeno.
9- Margarina

De novo, o colesterol. A maior parte das margarinas é feita com óleos vegetais líquidos hidrogenados – que são gordura trans. Essas gorduras não são reconhecidas pelo organismo, que não o metaboliza. Isso provoca acumulação de gordura na região abdominal e promove o aumento dos níveis de colesterol ruim e do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

10- Açúcar

“O açúcar, em especial o refinado, é 100% caloria, sem valor nutricional”, afirma a nutricionista Thais. Sim, ele torna a vida e os alimentos mais doces e tudo mais. Mas, quando consumido em excesso, é armazenado em nosso corpo sob a forma de triglicérides, aumentando o risco do desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Além disso, por ser calórico, pode levar à obesidade e, com ela, aumentar o risco de diabetes, hipertensão e dislipidemias.
Segundo os nutricionistas, tanto a sacarose (açúcar de mesa) quanto os açúcares de uso industrial estão relacionados à má qualidade da saúde. Então, já viu: nada de adoçar demais o cafezinho.

domingo, 19 de junho de 2011

Nutrição e Estética - Os alimentos podem retardar o envelhecimento precoce?

Estresse, má alimentação, consumo excessivo de gordura e açúcar, tabagismo, excesso de sol, intensificam a ação de radicais livres, os grandes vilões do envelhecimento do corpo. O nosso organismo produz alguns elementos tóxicos derivados do oxigênio, chamados radicais livres, que fazem com que as células oxidem – a exemplo do que acontece com uma maçã, quando cortada – e têm a capacidade de prejudicar o corpo. Sua ação está relacionada com o  envelhecimento precoce. 
O envelhecimento da pele ocorre devido a fatores genéticos e a fatores ambientais, sendo que a alimentação é a opção mais facilmente modificável, que pode auxiliar a combater os radicais livres produzidos pelo estresse do nosso dia-a-dia. Dependendo do estilo de vida que temos, produzimos cada vez mais radicais livres e o excesso desta produção danifica as células do nosso corpo, inclusive as células da pele, levando ao envelhecimento. As armas contra os radicais livres estão nos alimentos antioxidantes.  
Conter esses “agentes do mal” pode ser uma tarefa mais fácil, se você incluir alimentos antioxidantes na sua dieta. Para proteger o corpo dos efeitos devastadores dos radicais livres, há os antioxidantes, que previnem o aparecimento de doenças e o envelhecimento precoce da pele. Estudos comprovam que o consumo de frutas e verduras protegem contra os efeitos nocivos da oxidação, tanto pelas grandes quantidades de vitaminas e minerais antioxidantes presentes nelas, quanto pelo alto conteúdo de fibras. 
Sendo assim, a alimentação é muito importante para combater o envelhecimento, tanto dos nossos órgãos, quanto da nossa pele. Isto ocorre porque a produção de radicais livres é reduzida quando você retira da alimentação substâncias que aumentam a sua produção, como por exemplo, aditivos químicos como corantes, conservantes, emulsificantes, acidificantes e muitos outros, excesso de gorduras saturadas e trans ou ainda alimentos com calorias vazias, ou seja, possuem calorias mas não outros nutrientes benéficos. Estas substâncias são encontradas em grande quantidade em produtos industrializados de uma maneira geral e fast foods. 
Além disso, através de uma alimentação adequada, nossas células irão receber os nutrientes que vão neutralizar a ação negativa dos radicais produzidos por qualquer causa, seja pela poluição, excesso de atividade física, estresse, ou mesmo os danos provocados pelos radicais produzidos normalmente pelo nosso organismo. Desta forma a alimentação efetivamente pode diminuir o risco do desenvolvimento envelhecimento precoce. 
Além deste benefício, não só a pele ficará mais bonita, assim como haverá um bom funcionamento de todo seu organismo, então, se alimentar bem trará ainda mais disposição e bem-estar e te proporcionará um equilíbrio orgânico em que você se sentirá melhor como um todo, diminuindo o risco inclusive de doenças mais graves como diabetes, doenças cardíacas, câncer, ou mesmo um intestino preso. E este estado vai facilitar uma vida sem estresse e com maior ânimo para práticas esportivas, melhorando ainda mais a saúde e a pele. 
Existem alguns exemplos de alimentos que podem ajudar a nutrir nossas células e diminuir o risco do envelhecimento precoce, lembrando que a melhor opção vai depender de cada indivíduo, portanto, o ideal é procurar o aconselhamento de um nutricionista capacitado. São eles: 
- Açaí: Rico em fitoquímicos como as antocianinas e proantocianinas que são importantes antioxidantes. Ingerir de meia a uma porção por dia.
- Aveia: Contém beta-glucanas que diminuem o desenvolvimento da inflamação cutânea, diminuindo o processo inflamatório que eleva o estresse orgânico, produzindo mais radicais livres. Consumir 1 colher de sopa de aveia por dia.
- Chá verde: Riquíssimo em catequinas e polifenóis, melhora a formação de colágeno e inibe o aparecimento de células cancerígenas na pele. Ingerir de 3 a 4 xícaras de chá por dia, de preferência longe das refeições. Evite consumir o chá verde no período noturno, pois possui cafeína e pode alterar o sono.
- Gergelim: rico em antioxidantes, diminuindo os danos causados pelos radicais livres na pele. Consumir 1 colher de sopa por dia.
- Soja: Possui isoflavonas que diminuem o processo inflamatório da pele. O extrato de soja também pode aumentar a síntese de colágeno, o que pode retardar o envelhecimento cutâneo. Para garantir todos seus efeitos tem que ingerir 25g de proteína da soja.
 - Tomate, goiaba e melancia: ricos em licopeno (confere a coloração vermelha aos alimentos) possui atividade antioxidante e auxilia na prevenção de alguns tipos de câncer. Também diminui o processo inflamatório. Consumir duas porções ao dia, de preferência cozidos ou processados para melhor aproveitamento do licopeno. 

Substâncias milagrosa que diminuem a ação negativa do excesso de radicais livres como: Selênio – Zinco – Vitamina E – Vitamina A (betacaroteno)– Ácido ascórbico (vitamina C) – Ômega 3 – Bioflavonóides, estão presentes nestes alimentos: Castanha do pará, grão de bico, lentilha, feijões, linhaça, peixes, laticínios, cereais integrais, semente de abóbora e girassol, couve, hortelã, óleos vegetais, canola e azeite, gema de ovo, limão, pupunha e outros. 

Obesidade

O que é?
Denomina-se obesidade uma enfermidade caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, associada a problemas de saúde, ou seja, que traz prejuízos à saúde do indivíduo. 

Como se desenvolve ou se adquire?
Nas diversas etapas do seu desenvolvimento, o organismo humano é o resultado de diferentes interações entre o seu patrimônio genético (herdado de seus pais e familiares), o ambiente sócioeconômico, cultural e educativo e o seu ambiente individual e familiar. Assim, uma determinada pessoa apresenta diversas características peculiares que a distinguem, especialmente em sua saúde e nutrição.
A obesidade é o resultado de diversas dessas interações, nas quais chamam a atenção os aspectos genéticos, ambientais e comportamentais. Assim, filhos com ambos os pais obesos apresentam alto risco de obesidade, bem como determinadas mudanças sociais estimulam o aumento de peso em todo um grupo de pessoas. Recentemente, vem se acrescentando uma série de conhecimentos científicos referentes aos diversos mecanismos pelos quais se ganha peso, demonstrando cada vez mais que essa situação se associa, na maioria das vezes, com diversos fatores.
Independente da importância dessas diversas causas, o ganho de peso está sempre associado a um aumento da ingesta alimentar e a uma redução do gasto energético correspondente a essa ingesta. O aumento da ingesta pode ser decorrente da quantidade de alimentos ingeridos ou de modificações de sua qualidade, resultando numa ingesta calórica total aumentada. O gasto energético, por sua vez, pode estar associado a características genéticas ou ser dependente de uma série de fatores clínicos e endócrinos, incluindo doenças nas quais a obesidade é decorrente de distúrbios hormonais. 

O que se sente?
O excesso de gordura corporal não provoca sinais e sintomas diretos, salvo quando atinge valores extremos. Independente da severidade, o paciente apresenta importantes limitações estéticas, acentuadas pelo padrão atual de beleza, que exige um peso corporal até menor do que o aceitável como normal.
Pacientes obesos apresentam limitações de movimento, tendem a ser contaminados com fungos e outras infecções de pele em suas dobras de gordura, com diversas complicações, podendo ser algumas vezes graves. Além disso, sobrecarregam sua coluna e membros inferiores, apresentando a longo prazo degenerações (artroses) de articulações da coluna, quadril, joelhos e tornozelos, além de doença varicosa superficial e profunda (varizes) com úlceras de repetição e erisipela.
A obesidade é fator de risco para uma série de doenças ou distúrbios que podem ser:
 
Doenças Distúrbios
Hipertensão arterial Distúrbios lipídicos
Doenças cardiovasculares Hipercolesterolemia
Doenças cérebro-vasculares Diminuição de HDL ("colesterol bom")
Diabetes Mellitus tipo II Aumento da insulina
Câncer Intolerância à glicose
Osteoartrite Distúrbios menstruais/Infertilidade
Coledocolitíase Apnéia do sono

Assim, pacientes obesos apresentam severo risco para uma série de doenças e distúrbios, o que faz com que tenham uma diminuição muito importante da sua expectativa de vida, principalmente quando são portadores de obesidade mórbida. 

Alimentação saudável

Uma alimentação, quando adequada e variada, previne deficiências nutricionais, e protege contra doenças infecciosas, porque é rica em nutrientes que podem melhorar as defesas do organismo. Nutrientes são compostos químicos encontrados nos alimentos que têm funções específicas, funcionam associadamente, e se dividem em:
 
  Macronutrientes:  carboidratos, proteínas e lipídeos;
  Micronutrientes:  vitaminas e sais minerais.