terça-feira, 16 de agosto de 2011

7 alimentos para viver mais e melhor

ALIMENTOS QUE PROLONGAM A VIDA
 
1. TOMATE FORTALECE A MEMÓRIA

Já se sabe que ele é rico em licopeno, antioxidante que previne o câncer e impede a formação do mau colesterol. Mas um estudo recente, da Universidade de Kentucky, nos Estados Unidos, comprovou que o tomate também é fonte de ácido ferúlico, que preserva os neurônios da degeneração provocada pelo stress oxidativo, protegendo contra os males de Alzheimer, de Parkinson e a demência senil. "Duas unidades por dia são suficientes para retardar o aparecimento dessas doenças em quem apresenta predisposição genética a elas", diz o endocrinologista Wilmar Accursio, presidente da Sociedade Brasileira de Antienvelhecimento. Como o fruto é um dos alimentos que mais retêm agrotóxicos em sua casca, prefira os orgânicos.

2. ALHO AUMENTA A IMUNIDADE

Rico em componentes que ativam o sistema imunológico e combatem vírus, bactérias e fungos que causam infecções, o alho pode agir como coadjuvante no tratamento de resfriados, gripes e aftas, por exemplo. "Além disso, graças aos compostos fitoquímicos (alicina e ajoeno), o alimento ajuda a baixar os níveis de açúcar no sangue e tem ação antioxidante importante no controle do câncer", afirma o endocrinologista Filippo Pedrinola, de São Paulo. Seus compostos ainda inibem a produção do mau colesterol e impedem a arteriosclerose - o espessamento da parede das artérias causado pelo depósito de gorduras. Para colher os benefícios, o médico sugere a ingestão diária de 600 a 900 miligramas de alho cru amassado (um dente grande ou dois pequenos).

3. FRUTAS VERMELHAS PROTEGEM CONTRA O CANCÊR

Amora, framboesa e morango contêm ácido elágico, que evita o envelhecimento precoce das células e a formação de tumores, segundo pesquisa da Universidade de Brasília publicada em 2006. Além disso, essas frutas têm flavonóides, com propriedades antiinflamatórias, antialérgicas e anticancerígenas. Nesse grupo, Jocelem Salgado, presidente da Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais, destaca o mirtilo, que ajuda a reverter o declínio das funções cerebrais e previne cataratas e glaucoma. A nutricionista Vanderlí Marchiori, de São Paulo, sugere o consumo diário de duas taças com um mix de frutas vermelhas (de preferência, orgânicas), um copo de suco (vale usar frutas congeladas) ou duas xícaras de chá feito com as folhas.

4. CASTANHA-DO-PARÁ RETARDA O ENVELHECIMENTO

Ela é fonte de vitamina E e selênio, que colaboram para frear a produção de radicais livres, desacelerar o envelhecimento e reduzir o risco de doenças do coração. O mineral, ingerido em doses recomendadas (entre 55 e 70 gramas por dia), evita a propagação do câncer, atua no equilíbrio do hormônio da glândula tireóide e fortalece a imunidade. Um estudo conduzido por pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e professores da Universidade Federal do Acre comprovou a eficácia da castanha e de alimentos enriquecidos com farinha de castanha-do-pará na recuperação de crianças desnutridas na Amazônia. "Uma unidade por dia é capaz de suprir as necessidades diárias de selênio", diz Vanderlí Marchiori.

5. MAÇA ACALMA O ORGANISMO

O que não faltam são razões para consumir a fruta, de preferência com casca e tudo. Uma unidade contém 85% de água em sua composição e 5 gramas de fibras solúveis e insolúveis, o que significa entre 15 e 20% da dose diária indicada para que o organismo funcione bem. Mas o poder maior da fruta está na quercitina, fitonutriente que reduz os riscos de desenvolver doenças cerebrovasculares e câncer no estômago, fígado e pulmão, principalmente. Cientistas do Núcleo de Pesquisa em Alimentos Funcionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul descobriram ainda que as pessoas que comem pelo menos cinco maçãs por semana respiram e dormem melhor e apresentam menos probabilidade de ter problemas na garganta.

6. LINHAÇA CONTROLA A OSCILAÇÃO HORMONAL

O alimento é extremamente rico em ácidos graxos ômega 3, baixa o colesterol ruim e a taxa de triglicérides. Estudos recentes atribuem à linhaça propriedades que ajudam a controlar os hormônios. Ela amenizaria os efeitos da TPM e os fogachos da menopausa. "Além disso, a semente é um alimento biogênico, ou seja, é capaz de guardar informações genéticas para a formação de novos seres e, portanto, também funciona como um revitalizante poderoso das funções físicas e mentais", diz a química Conceição Trucom, autora do livro A Importância da Linhaça na Saúde (editora Alaúde). Ela recomenda ingerir uma colher de sopa da semente por dia, polvilhada sobre saladas ou iogurtes ou misturada a pães e bolos.

7. IOGURTE PREVINE DOENÇAS

O valor desse alimento está nos 6 milhões de bactérias probióticas por mililitro. "Além de equilibrar a flora intestinal, elas auxiliam no trabalho de absorção dos nutrientes", diz a endocrinologista Alessandra Rascovski, de São Paulo. No livro A Dieta Perricone - Aprenda a Perder Peso e Cuidar da Pele e da Saúde ao Mesmo Tempo (editora Campus), o dermatologista americano destaca que o consumo regular de alimentos probióticos previne infecções causadas por fungos, melhora a imunidade, controla o colesterol e reduz o risco de câncer. Um copo de iogurte por dia já traz todos esses benefícios desde que não tenha corantes, conservantes, espessantes nem adição de açúcar - tudo isso pode atrapalhar a sobrevivência das bactérias no organismo.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Você abusa do refrigerante?


 
O refrigerante é uma bebida de consumo mundial, que está presente nos lares de muitos brasileiros, seja no almoço de domingo, nas festas de comemoração ou no churrasco do fim de semana.
O refrigerante é uma bebida gaseificada obtida pela dissolução, em água potável, de suco ou extrato vegetal de sua origem, adicionada de açúcares.


Consumo de refrigerante e impactos na saúde

Um trabalho realizado em uma escola secundária norte americana, Wyshak, em 2000, analisou a relação entre o consumo de bebidas carbonatadas em 460 adolescentes e a ocorrência de fraturas ósseas. Independentemente da atividade física, foi verificada maior associação entre fraturas e o consumo de refrigerantes. No entanto, não há qualquer comparação entre o estado nutricional, tipo de atividade desenvolvida e características clínicas do grupo estudado.

 
Assim, recomendam que o consumo de refrigerantes seja mantido em doses moderadas, como parte de uma dieta que favoreça a saúde óssea, de tal maneira que alimentos construtores e nutrientes que favoreçam a síntese óssea sejam também ingeridos.


 
 Um novo estudo divulgado pela Universidade de Boston, nos Estados Unidos, revela que refrigerantes  e sucos industrializados aumentam as chances de uma pessoa desenvolver gota. A doença é uma forma de artrtite causada pelo excesso de ácido úrico no sangue, provoca fortes dores nas extremidades do corpo, principalmente nos dedos do pé. De acordo com a pesquisa, pessoas que bebem muito refrigerante e suco de caixinha tendem a acumular mais gordura no abdômen, o que leva ao aumento de ácido úrico na circulação. A reumatologista Gina Haase explica que a chave para se evitar o problema é a alimentação saudável.
 

Veja a seguir o que você está ingerindo ao beber um copo de 200 mL de refrigerante tipo cola:

Ingredientes: água gaseíficada, açúcar, extrato de noz de cola, cafeína , corante caramelo, acidulante e aroma natural.
Valor nutricional: valor calórico (85 kcal); carboidratos (21g) e sódio (10 mg).

Cérebro de pessoas magras e obesas funciona de maneira diferente


De acordo com o Jornal Folha.com, uma pesquisa desenvolvida na Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp indicou que o cérebro das pessoas magras e das obesas funciona de maneira diferenciada aos estímulos gerados pelos alimentos.
O trabalho aponta indícios de que o cérebro dos obesos tem uma disfunção --causada por inflamações-- que prejudica o mecanismo de controle da saciedade. E sugere ainda a possibilidade de que, após emagrecer, o obeso recupera a capacidade de se sentir satisfeito.

Segundo Simone van de Sande Lee, autora do estudo, trabalhos anteriores, com animais, identificaram uma inflamação no hipotálamo, região do cérebro responsável pelo gasto de energia e controle da fome.

Com isso, a leptina, hormônio que indica saciedade, não era identificada pelo organismo dos obesos, gerando mais vontade de comer.

"Em situações normais, o cérebro capta essa informação do hormônio e a transforma em estímulo para parar de comer. Os indícios mostram que a obesidade decorre, entre outros fatores, de um erro no processamento dessa informação", afirma.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Como controlar a ansiedade

Ansiedade, angústia, medo, insegurança, timidez são todos parentes próximos, frutos de uma mesma árvore. Embora a ansiedade contenha atributos orgânicos (é uma conseqüência normal do funcionamento do corpo), ela é uma decorrência do funcionamento das mentes.
A ansiedade se revela por uma pressa, uma ânsia para o movimento, uma inquietação interior, uma aflição do corpo, para que aquilo que estiver acontecendo acabe logo.

Também pode aparecer como um desejo exagerado para que algo aconteça, como se esse algo fosse muito bom, gostoso e agradável. A mente ansiosa, de uma forma mentirosa, promete que quando acabarmos aquilo que nos gera ansiedade, tudo ficará tranqüilo, ficaremos sossegados, viveremos a glória ou não correremos mais perigo.

A realidade é diferente, pois a ansiedade vicia e, quanto mais pressa temos, mais falta sentimos dela. A mente ansiosa se habitua com a pressa e passa a precisar dela. E nós, reles mortais, ficamos aprisionados a ela, sempre ansiosos, querendo acabar, chegar lá e percebendo (impacientes e impotentes) que sempre há mais para se fazer.

Ansiedade e instinto de morte
A ansiedade é o desejo de acabar, de terminar, de cessar a sensação física e psíquica do contacto com a vida, com a realidade. Este desejo acaba sendo o representante do instinto de morte, a única maneira de acabar com esta sensação. A pressa de acabar desemboca no desejo de terminar a própria vida. Trágico, mas quando a ansiedade é exagerada, esta constatação é absolutamente verdadeira.

Como diminuir a ansiedade com a respiração e a meditação
Primeiro é preciso entender que a ansiedade é uma dinâmica normal, digamos existencial, instintiva, enquanto não é exagerada.

A ansiedade corresponde a excitação elétrica dos neurônios e a necessidade de descarregá-la. Ela normalmente é desencadeada quando a pessoa entra em contacto com situações novas e desconhecidas, ou quando a situação contém alto valor afetivo ou de sobrevivência.

Para poder combater (neutralizar) a ansiedade em exagero ou desequilíbrio, o primeiro passo é identificá-la. O corpo fica tenso, existe uma necessidade de se movimentar fisicamente (mexer pés ou mãos, uma inquietação em geral), a respiração fica mais acelerada, a expiração ineficiente e o pensamento fica agitado (muitas idéias passam pela cabeça de forma acelerada). Algumas vezes a cabeça fica confusa e não se sabe direito o que se quer.

Uma vez identificado este estado, a primeira providência é se focar na respiração. A freqüência respiratória precisa ser diminuída. Inspirar lentamente e encher os pulmões em mais ou menos 75%. Em seguida deve-se expirar e tirar todo o ar do pulmão (inclusive com a ajuda das mãos no diafragma), também de forma lenta. Todo o gás carbônico da expiração precisa sair para aos poucos o sangue voltar a ficar levemente alcalino, que é uma condição ideal do metabolismo.

A respiração tem a capacidade de controlar a vida: o corpo e a mente. Na verdade a respiração é a maior fonte de nutrição e harmonização das nossas emoções. Este tipo de exercício deve ser feito por pelo menos 10 minutos e deve-se tentar manter a cabeça vazia. Os pensamentos precisam sair da mente junto com o ar expirado. Os yogues e as filosofias orientais já sabem deste recurso poderoso há mais de 3000 anos.

A ansiedade é desencadeada por pré-ocupações e, lá no fundo, uma falta de fé. Uma incerteza que desperta o pessimismo e a sensação de que algo muito ruim vai acontecer. E que é preciso fazer algo para se evitar o pior, para só assim atingir as metas e objetivos. Esta é a hora de parar: quanto maior a pressa para atingir determinado objetivo, maior a ansiedade. Não se pode ter pressa para atingir objetivos. É como dizem os ditados populares: "o apressado come cru" ou "devagar se vai ao longe". A prosperidade e sabedoria do universo tem seu tempo de maturação.

É lógico que não devemos abrir mão de nossos objetivos, mas é preciso saber que ele deve ser atingido quando possível e necessário no plano do real e não na cabeça. O que nos protege é a nossa ação e não as nossas idéias, portanto as idéias servem para nos orientar e não para nos acelerar ou dar vereditos mortais.

Portanto: esvazie a cabeça quando estiver ansiosa e confie. De forma lenta, mudando o ritmo da respiração você chegará num ponto de proteção. Abra mão mentalmente de sua meta e objetivo por um tempo. Só até recuperar o equilíbrio. "Mente acelerada é mente desequilibrada" (Isaac Efraim).

Se depois de cuidar da respiração e de esvaziar a cabeça você não melhorar totalmente, vá para a meditação, ela te ajudará ainda mais.
A saída é o centramento
A ansiedade nos coloca na periferia de uma roda que ao girar continuamente, passa por eternos altos e baixos, instabilidades e inseguranças. Uma hora sentimos alegria, alívio e positivismo. Depois vêm momentos de angústia, sensações corporais desagradáveis (dor na boca do estômago, suores, tremores, vazios na cabeça, enfim ...) e o pessimismo.

Para sairmos destes altos e baixos, tão desgastantes e improdutivos, a grande saída é o centramento. Ao nos centrarmos, através da respiração e da prática da meditação, passamos a nos auto-conhecer, reconhecer nossas verdades internas, os reais valores da alma, e deixamos de estar na periferia da roda.

Centrados no eixo de nós mesmos, as instabilidades deixam de existir e ter sentido ou espaço. Estando equilibrados em nosso eixo, a roda segue girando em meio aos desafios da vida, mas sem os autos e baixos que existem quando estamos desconectados de nós mesmas e dos valores conscienciais.

Só a prática da meditação pode nos levar para esta valiosa conquista. Usando a técnica meditativa mais adequada a cada tipo de ser e momento evolutivo, percebermos a ansiedade e nos recolhermos em silêncio para o nosso centramento.

(Fonte: Conceição Trucom - Site docelimao.com.br)

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Por que comer de 3 em 3 horas?

Todos os profissionais da área da saúde sabem que devemos comer a cada 3 horas, principalmente os nutricionistas não é verdade?

A maioria das pessoas comem quando estão com fome ou quando lembram de comer. A sensação para os que fazem esta escolha é de uma fome maior do que o previsto, ou seja, acabam comendo mais do que deveriam porque a ansiedade aumenta, e o corpo manda estímulos para comer mais alimentos calóricos, que disponham de energia rápida como carboidratos simples presentes nos pães, fast food, doces e guloseimas em geral. É muito difícil controlar os estímulos do corpo quando ele ficou privado de energia por mais de 3 horas. E isso acontece mais frequentemente com pessoas que trabalham muito e dizem não terem tempo de fazer uma refeição balanceada.

O nosso corpo precisa de nutrientes constantemente para realizarmos todas as nossas atividades como pensar, andar, escrever, conversar, etc. Não podemos fazer somente 3 refeições ao dia e em grande quantidade pois nosso corpo irá armazenar o excesso de calorias ingeridas na forma de gordura! As pessoas começam a ficar mais gordinhas e com fadiga, cansaço, desânimo e começam a aparecer vários sinais e sintomas. Mas por que? Porque a ingestão de alimentos está defasada, os horários não estão corretos, falta de nutrientes importantes, falta de compostos ativos que melhoram a nossa saúde e muito mais. Você sabia que tem nutrientes e compostos que precisam ser ingeridos de 3 em 3 horas porque são eliminados rapidamente? Então, além da energia que o corpo precisa sempre estes compostos tem que estar presentes constantemente na alimentação!

Então pelo bem da sua saúde, faça suas refeições a cada 3 horas, sem exageros e escolhendo alimentos nutritivos. Comece pelo café da manhã que é a refeição mais importante do dia. Depois uma colação com uma fruta por exemplo, o almoço, o lanche da tarde, jantar e se possível uma ceia leve antes de dormir. Você se sentirá mais disposto e saudável.
E sempre, procure uma nutricionista para te auxiliar e melhorar a sua qualidade de vida!
(Fonte: Blog Ana Paula Fidelis)

Quem mastiga pouco tem mais gordura corporal

Desde crianças recebemos orientações sobre a importância de comer devagar, mastigando bem os alimentos. Mastigar de forma correta ajuda o organismo a produzir enzimas que atuam no processo de digestão. A mastigação correta é aquela que quebra, tritura e reduz a comida em pequenas porções, para que haja uma melhor absorção dos nutrientes.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Saúde e Nutrição em Tóquio, no Japão, apontou que a velocidade com que ingerimos os alimentos pode influenciar no índice de gordura corporal. Os pesquisadores descobriram que, quanto mais rápido uma pessoa come, mais alto é o IMC (índice de massa corpórea, uma relação entre o peso e altura do indivíduo) e a quantidade de gordura no organismo.
O ato de comer devagar possibilita ao cérebro captar de maneira correta a mensagem do hormônio PPY, conhecido como hormônio da saciedade, que avisa quando o organismo está saciado. Esse hormônio entra em ação cerca de 20 minutos depois do início da refeição, quando em tese ainda devemos estar à mesa.
Comer devagar também evita desconfortos gastrointestinais como a azia, gases e refluxos.
Portanto, tenha calma. A hora da refeição deve ser tranquila e prazeirosa!!!

(Fonte: Portal R7)

terça-feira, 12 de julho de 2011

Quanto mais colorido... melhor!!!


     Todos já ouviram aquela frase clássica: “Quanto mais colorido estiver seu prato, mais saudável ele é.” De fato, de todas as orientações nutricionais que sempre ouvimos na TV ou lemos nas revistas, está é a mais verdadeira, mas por que isso acontece?
     Se observarmos mais atentamente os alimentos, poderemos perceber que existem alguns grupos com cores parecidas. E essa diferença de cor tem uma razão, grada grupo possui maior quantidade de determinado nutriente, sendo este responsável pela sua cor.
     Existem basicamente cinco grupos de alimentos separados pelas cores: amarelo-alaranjado, verde, vermelho, preto ou roxo, marrom ou bege. Cada um desses grupos tem características e funções próprias, que não são substituídas por alimentos dos outros grupos.

     Conheçam as principais características de cada um desses grupos:

Amarelo-alaranjando
Principais alimentos: abóbora, acerola, damasco, cenoura, mamão, manga, milho.
Benefícios: o principal nutriente desse grupo é o betacaroteno, substância que no nosso organismo é convertida em vitamina A. Sendo assim, alimentos desse grupo são fundamentais para ter melhorar a aparência da pele e o sistema imunológico, manter a boa visão, além de ainda ser um excelente antioxidante, prevenindo nosso corpo das ações dos radicais livres.



Verde
Principais alimentos: abacate, abobrinha, acelga, alface, quiabo, repolho, salsa, agrião, pimentão verde, brócolis, chicória, vagem, couve, kiwi, ervilha, espinafre, limão, pepino, rúcula, escarola, manjericão.
Benefícios: ricos em clorofila, substância que vem sendo conhecida como aliada no processo de desintoxicação do organismo. Segundo a medicina chinesa, comer folhas verdes aumenta a oxigenação das células e melhora o metabolismo da energia. Além disso, pode ainda potencializar os nutrientes encontrados nos vegetais.


Vermelho
Principais alimentos: beterraba, caqui, cereja, framboesa, goiaba, melancia, morango, nectarina, pimentão vermelho, pitanga, romã, tomate.
Benefícios: o licopeno é o nutriente responsável pela cor desses alimentos. Da mesma família do betacaroteno, o licopeno há muito vem sendo recomendado para homens que querem distância do câncer de próstata. Além dessa ação já comprovada, vários estudos indicam também uma poderosa ação antioxidante que previne o aparecimento de doenças cardiovasculares.




Preto ou Roxo
Principais alimentos: alcachofra, ameixa, amora, berinjela, feijão-preto, figo, jabuticaba, uva, repolho roxo.
Benefícios: contêm antocianina, substância que, também, evita o surgimento de doenças cardiovasculares e ainda está relacionada a presença da vitamina B1, vitamina essencial para a produção e utilização de energia.




Marrom ou bege
Principais alimentos: arroz integral, aveia integral, centeio, cevada, grão-de-bico, feijão, lentilha, pão integral, soja, tamarindo, trigo.
Benefícios: alimentos ricos em fibras e com variada quantidade de vitaminas e minerais. Além disso, são grande fornecedores de energia, sendo fundamentais para o equilíbrio e regulação do organismo.

     Um prato colorido, além de nos induzir ao prazer de comer, traz maior quantidade e diversidade de nutrientes, portanto, procure ter refeições bem coloridas e diversificadas, que incluam alimentos de todos os grupos ao longo do dia.
 
(Fonte: Moryba Distribuidora)

terça-feira, 5 de julho de 2011

Importância da Hidratação


    Embora freqüentemente não se pense na água como um nutriente, a nossa sobrevivência depende mais desse líquido do que qualquer outro substrato energético que possamos ingerir. Bastam 5 dias sem a mesma, para o organismo humano se extinguir.
    Enquanto seres humanos podemos viver meses sem alimento, porém apenas dias sem a ingestão de água;ou seja; beber água é obrigatório à saúde.
    A falta deste precioso nutriente, durante, um exercício intensivo, sono, ou calor extremo, pode causar um problema de desidratação, que pode ocorrer repentinamente, e causar um serio perigo.
    Quando o organismo, atinge a desidratação, este sofre de um desequilíbrio de eletrólitos, que podem provocar cãibras nos músculos. Para prevenir tal situação, o praticante devera' assegurar-se que se encontra perfeitamente hidratado, antes e durante o exercício.
    Nunca se deve esperar, a sede, ou vontade de beber, de fato, é possível que o organismo desidrate antes disso. A mínima variância, de concentração de água, pode afetar o organismo. 3% de perca de água, podem dificultar uma sessão de exercício de resistência (aeróbica, corrida, etc), 5% de perca,
podem reduzir a forca e resistência muscular, 10% podem provocar a morte.
    A ingestão de água está ligada a dissolver a maioria das substâncias que ingerimos ou produzimos (eliminar toxinas), transportar substancias orgânicas, (principalmente  o oxigênio), regular a temperatura corporal, lubrificar as articulações, aumentar a saciedade precoce reduzindo o apetite (coadjuvante em dietas de emagrecimento, uma vez que não possui caloria nem gordura). 
    Daí dizer, ser um erro beber água apenas quando se tem sede. Fatores como boca seca, mal estar, diminuição da produção salivar e respiração vigorosa pela boca são sinais de que o corpo evidencia que a reposição deve ser imediata. 
    Pequenas perdas de líquido não repostas, podem prejudicar o desempenho diminuindo a capacidade de trabalho, aumentando a temperatura corpórea e os batimentos cardíacos.
    Grandes perdas podem levar o indivíduo a exaustão, provocando câimbras musculares, desidratação, alucinações, insolação e até morte.

Consumo de “ração humana” pode ser prejudicial à saúde

Pessoas que substituem refeições pelo consumo da chamada “ração humana” estão colocando a saúde em risco. É que esses produtos não fornecem todos os nutrientes necessários para uma alimentação adequada. 
O alerta está no informe técnico, publicado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no último dia 20 de maio. De acordo com a diretora da Agência, Maria Cecília Brito, “a substituição de refeições sem a orientação de profissionais de saúde pode gerar danos, como a anemia, devido à carência de nutrientes”.
As formulações, popularmente conhecidas como “ração humana”, são, geralmente, compostas por mistura de diferentes cereais, farinhas, farelos, fibras e outros ingredientes, como: guaraná em pó, gelatina em pó, cacau em pó, levedo de cerveja, extrato de soja, linhaça e gergelim.  “O consumo de produtos com alto teor de fibras, como misturas de cereais, farinhas e farelos, deve estar inserido no contexto de uma alimentação diversificada e saudável”, orienta a diretora da Anvisa.
O informe técnico da Agência destaca, ainda, que a expressão “ração humana” não pode ser utilizada como denominação de venda desses produtos. Isso porque o uso dessa expressão pode gerar dúvidas nos consumidores, uma vez que não indica a verdadeira natureza e característica desse alimento.
Além disso, alegações de propriedades medicamentosas, terapêuticas e relativas a emagrecimento não podem constar do rótulo ou material publicitário do produto. “Vale destacar que não é permitida, na formulação de alimentos, a utilização de substâncias farmacológicas e fitoterápicas, tais como ginseng, ginkgo biloba e sene”, afirma Maria Cecília.
A empresa que desejar comercializar produtos com alegações de propriedades funcionais e ou de saúde deve solicitar registro desses produtos junto à Anvisa. Durante o processo de análise do pedido de registro, a Agência irá verificar a segurança e eficácia. Além disso, a empresa terá que comprovar que o produto realmente cumpre a alegação que promete. Apenas depois de conseguir o registro, o alimento poderá ser colocado a venda.
As empresas que não cumprirem as exigências estão sujeitas a pagar multas de até R$ 1,5 milhão.

(Fonte: ANVISA)

Quem se movimenta é muito mais feliz!!!

A liberação de substâncias químicas durante a atividade física ajuda a reduzir o estresse e aliviar a ansiedade

(Fonte: Revista Viva Saúde)
foto: escala imagens / fabio mangabeira

Seis horas da manhã. O despertador toca e você tem vontade de arremessá- lo pela janela. Ou, então, de virar para o lado e continuar a dormir. Mas, após alguns minutos de relutância, resolve se levantar da cama e fazer a sua caminhada matinal. "A parte mais difícil do exercício físico é sempre começar. Depois que começa, ninguém mais quer parar", constata o professor de Educação Física Nuno Cobra, preparador físico, entre outros, de Rubens Barrichello.
Mas ninguém precisa ser piloto de Fórmula 1 para saber que a prática regular de exercício físico traz benefícios para a saúde. Combate a obesidade, alivia o estresse, aumenta a resistência, melhora o humor, fortalece os ossos... Melhora o humor? Mas como? "A prática de exercícios físicos aumenta o nível de neurotransmissores, como a noradrenalina, a serotonina e a dopamina, que produzem uma sensação de relaxamento e bem-estar no indivíduo", explica o neurofisiologista Ricardo Mario Arida, da Unifesp.
Segundo os médicos, assim que o indivíduo começa a praticar um exercício físico, o sistema nervoso central já libera, na corrente sanguínea, substâncias que ajudam a acabar com o mau humor de qualquer um. A certa altura, essa produção atinge um determinado patamar, que torna a sensação de relaxamento e bem-estar perceptível. O melhor de tudo é que essa sensação prazerosa tende a permanecer mesmo depois de terminado o exercício.

foto: escala imagens / fabio mangabeira

Abaixo a depressão!
Um detalhe curioso, segundo o cardiologista José Kawazoe Lazzoli, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBME), é que a serotonina, uma das substâncias produzidas pelo sistema nervoso, "faz parte do mecanismo de ação de diversos medicamentos antidepressivos". "A falta desse neurotransmissor é uma das principais causas da depressão", completa o biomédico Maurício de Mello Martinho, do Centro de Estudos de Fisiologia do Exercício (CEFE).
Por essa razão, a prática regular de exercícios físicos - pelo menos 30 minutos por dia, cinco dias por semana - costuma ser indicada para portadores de ansiedade e depressão. "A prática regular de exercícios físicos está associada à melhora de diversas funções cognitivas, como memória e raciocínio, além de atuar também como um excelente ansiolítico e antidepressivo", observa o cardiologista José Lazzoli.
Mas, para os exercícios físicos surtirem o efeito desejado em pacientes ansiosos ou deprimidos, a série não pode ser das mais puxadas. "O recomendável é que o exercício seja difícil, mas não impossível de ser executado. Você nunca vai tirar um indivíduo da depressão se propuser uma série que ele jamais conseguirá cumprir. Em vez de melhorar a situação, você vai agravar o quadro depressivo do paciente", pondera Nuno Cobra.
Efeito anestésico
Das muitas substâncias produzidas pelo corpo durante os exercícios físicos, uma chama a atenção em especial: a endorfina. Ao contrário das demais, ela promove alívio das dores após uma determinada carga de exercícios. Não por acaso, a palavra é uma junção de "endo" e "morfina". Ou seja, a endorfina costuma ser descrita, por alguns especialistas, como uma espécie de "analgésico natural" já presente no corpo humano.
Mas não são todos os exercícios físicos que provocam no indivíduo aquela indescritível sensação de relaxamento e bem-estar. "Os predominantemente aeróbicos são os mais eficientes nesses casos", assegura o fisiologista Raul Santo de Oliveira, também da Unifesp. Entre os "predominantemente aeróbicos", ele cita três mais comuns: caminhada, corrida e natação. Mas enfatiza: "O melhor esporte que existe é aquele que o indivíduo pratica por prazer. "
Por isso mesmo, nada de obrigar um sujeito que gosta de canoagem a fazer judô. Ou que adora tênis a praticar hipismo. "Algumas pessoas preferem esportes individuais. Outras, coletivos. Alguns, esportes terrestres. Outros, aquáticos. O segredo é adequar as exigências (físicas e psíquicas) do esporte ao nível das capacidades (físicas e psicológicas) do atleta", ensina Renato Miranda, especialista em Psicologia do Esporte pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). "Por fim, para saber se um esporte terá consequências positivas no humor de um indivíduo, basta seguir o provérbio: 'identifique-se com tudo o que você ama e preencha com isso a sua vida'", diz.

O "humorômetro" da atividade física
Para aproveitar da melhora no humor, não é preciso ficar horas a fio na academia. Veja quais atividades cotidianas já garantem o máximo de satisfação e bem-estar.
Fazer compras no supermercado Praticar jardinagem Levar o cachorro para passear Descer e subir as escadas do prédio, em dias de chuva Caminhar pelo shopping em ritmo acelerado Fazer bicicleta ergométrica em casa Matricular-se em curso de dança de salão Caminhar na praça próxima de casa e fazer novas amizades Jogar futebol com os amigos Passear de bicicleta com a família

5 dicas para melhorar a forma física
1.
Mais importante do que escolher o exercício certo é praticá-lo na intensidade adequada. Exercício físico em excesso pode ser tão (ou mais) prejudicial à saúde quanto a falta dele.
2. Procure começar bem devagar e vá aumentando, gradualmente, o seu nível de esforço. Exercite-se até ficar ligeiramente ofegante, mas, em hipótese nenhuma, completamente sem fôlego.
3. Tente classificar a intensidade de seu exercício físico numa escala de zero a dez. Nela, o zero será atribuído ao repouso e o dez, à exaustão. O ideal é que a sua intensidade fique entre seis e sete.
4. Aumente em cerca de 10% o tempo ou a distância que você percorre por semana. Caso sinta desconforto, reconsidere a primeira meta estipulada até melhorar a sua resistência física.
5. Para aumentar o seu rendimento, procure praticar mais de um tipo de exercício físico. Variar entre modalidades esportivas melhora os resultados tanto anatômicos quanto fisiológicos.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Os 10 tipos de alimentos mais prejudiciais à saúde

O que não mata, engorda, diziam nossas mães. Ou nós mesmos, quando queremos comer o salgadinho que caiu no chão. O problema é que algumas coisas não só engordam (e muito), como também podem matar aos poucos.
Mas não precisa ficar desesperado. Isso que não quer dizer que não podemos mais comer aquela porção de batata frita ou aquele docinho na sobremesa.  “Nada é proibido, mas esses alimentos devem ser consumidos com menor frequência. Uma medida razoável é incluir um deles no cardápio uma vez por semana. Mas só um deles. Comer cachorro-quente com batata frita, por exemplo, nunca”, explica Flavia Morais, coordenadora do departamento de nutrição da rede de produtos naturais Mundo Verde. A dica dela é olhar o rótulo do produto para checar seus ingredientes. E fique atento: o primeiro item da lista de ingredientes, geralmente, é o que está presente em maior quantidade na comida. Portanto, se açúcar ou gordura estiverem no topo da lista na embalagem, talvez seja melhor procurar uma opção mais saudável.
Com a ajuda de nutricionistas, listamos os 10 tipos de alimentos mais prejudiciais à saúde.  Cuidado com eles!
1- Refeições prontas congeladas

Você chega em casa morrendo de fome e está cansado demais para cozinhar algo. Então, olha para o microondas, lembra-se da lasanha congelada que tem no freezer e bendiz essa tecnologia linda que facilita a sua vida. Mas é bom não se empolgar tanto. Esse tipo de alimento semi-pronto é rico em gordura saturada, que faz subir os níveis do colesterol ruim e aumenta o risco de desenvolver doenças cardiovasculares.  “Tais refeições também são ricas em sódio que, em excesso, pode ocasionar aumento da pressão arterial”, afirma a nutricionista Thais Souza. Resolveu trocar pela pizza? Não adianta. O risco é, basicamente, o mesmo.
2- Embutidos (salsicha, linguiça, mortadela, presunto, salame)

Calma, vinho pode.

Ok, você não é adepto dos congelados, mas adora um lanchinho de mortadela. Ou um cachorro-quente. Sentimos informar, mas você não está em uma situação melhor, não.   “Esses alimentos à base de carne, conhecidos como embutidos, foram inventados para facilitar as preparações e aumentar o prazo de validade do alimento. O problema é que eles possuem maior teor de gordura saturada em relação à carne natural”, explica Thais Souza. Esse tipo de gordura, encontrado principalmente em produtos de origem animal,  traz riscos à saúde quando ingerido em excesso, pois estimula o aumento dos níveis de colesterol e o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Os embutidos também contêm excesso de sódio  – o que pode provocar pressão alta – e corantes – que podem causar alergias e problemas no estômago. Por fim, ainda há ali muitos conservantes, como o nitrito e o nitrato. No nosso organismo, eles são convertidos em substâncias potencialmente cancerígenas.
3- Caldos e temperos industrializados

Decidiu cozinhar? Bom para você. Mas vai aqui outra dica: faça seu próprio tempero e esqueça os industrializados. Eles possuem altos teores de sódio e glutamato monossódico. O sódio, se consumido além dos limites diários recomendados, pode levar ao desenvolvimento da hipertensão ou piorar o problema se ele já existe. O problema do glutamato é ainda pior: estudos têm mostrado que o nosso organismo o utiliza como um transmissor de impulsos nervosos no cérebro e seu consumo tem sido associado com dificuldades de aprendizado, Mal de Alzheimer, Parkinson e câncer.
4- Biscoito recheado

Essas pequenas tentações com recheio de chocolate, morango ou o que for são inseparáveis de tardes ociosas na frente da televisão assistindo a algum filme sobre uma galera do barulho aprontando altas confusões. “Carregadas com açúcares, essas pequenas guloseimas possuem densidade energética assustadora”, diz o nutricionista Rafael Moreira Claro, Pesquisador do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP. Além do excesso de açúcar, os biscoitos recheados ainda contêm muita gordura saturada, o que favorece o aumento do LDL (o “colesterol ruim”) e a diminuição do HDL, considerado o “colesterol bom”. O desequilíbrio nas taxas de colesterol é fator de risco para o surgimento de doenças cardiovasculares graves. E, para completar, os aditivos usados para dar cor a essas bolachas também são prejudiciais à saúde e estão associados à hiperatividade e déficit de atenção.
5- Salgadinhos

É isso mesmo. Outra delícia perigosa que adoramos consumir em momentos de ócio. Os salgadinhos também são fontes de glutamato monossódico, aquele  sal sódico que cria um sabor mais encorpado ao produto. Mas você já viu lá no item 3 do que esse composto é capaz.
6- Refrigerante

“Além de possuir muitas substâncias artificiais em sua composição, o refrigerante contém valor nutricional quase nulo”, afirma Thais. As variações cola, em especial, têm uma grande quantidade de fosfatos, que em excesso provocam a liberação do cálcio e o consequente enfraquecimento dos ossos, facilitando a incidência de doenças como a osteoporose. “Além de ser rica em açúcar, a bebida tem a capacidade de enganar os sistemas orgânicos relacionados ao controle das calorias ingeridas, apresentando íntima relação com o ganho excessivo de peso e a obesidade”, acrescenta Rafael Claro.
E, a menos que você seja diabético, não adianta tentar os diet – eles são ainda piores! “Refrigerantes contêm muitas substâncias químicas, mas pelo menos são feitos com açúcar, que é algo que o corpo reconhece e pode digerir. Já os refrigerantes diet, além de todas essas substâncias, ainda contêm aspartame como adoçante. Sua metabolização gera metanol, substância tóxica para os neurônios que, em excesso, provoca degeneração neural e está relacionada a doenças como mal de Alzheimer”, explica Flavia Morais.
7- Frituras

Mesmo que você use óleo vegetal de boa qualidade para fritar suas batatas ou bife, comer alimentos fritos faz mal. A fritura faz com que ocorram alterações químicas no óleo utilizado, deixando de ser uma fonte de gordura insaturada (no caso dos óleos vegetais), fundamental para nossa saúde, e dando lugar à gordura saturada, que em excesso pode causar diversas doenças. Esse processo pode também promover a formação da gordura trans, que está diretamente relacionada ao aumento de doenças cardiovasculares e à piora do quadro de saúde de uma maneira geral. Além disso, o calor extremo estraga a estrutura química da molécula de gordura, produzindo uma substância potencialmente cancerígena chamada acroleína.
8- Churrasco

Ok, fritar é ruim. Mas tome cuidado quando decidir fazer um churrasco também. Nesse caso, o problema está no processo de preparação, e não com o alimento: segundo a nutricionista Thais, a fumaça do carvão libera alcatrão e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, substâncias com alto potencial cancerígeno.
9- Margarina

De novo, o colesterol. A maior parte das margarinas é feita com óleos vegetais líquidos hidrogenados – que são gordura trans. Essas gorduras não são reconhecidas pelo organismo, que não o metaboliza. Isso provoca acumulação de gordura na região abdominal e promove o aumento dos níveis de colesterol ruim e do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

10- Açúcar

“O açúcar, em especial o refinado, é 100% caloria, sem valor nutricional”, afirma a nutricionista Thais. Sim, ele torna a vida e os alimentos mais doces e tudo mais. Mas, quando consumido em excesso, é armazenado em nosso corpo sob a forma de triglicérides, aumentando o risco do desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Além disso, por ser calórico, pode levar à obesidade e, com ela, aumentar o risco de diabetes, hipertensão e dislipidemias.
Segundo os nutricionistas, tanto a sacarose (açúcar de mesa) quanto os açúcares de uso industrial estão relacionados à má qualidade da saúde. Então, já viu: nada de adoçar demais o cafezinho.

domingo, 19 de junho de 2011

Nutrição e Estética - Os alimentos podem retardar o envelhecimento precoce?

Estresse, má alimentação, consumo excessivo de gordura e açúcar, tabagismo, excesso de sol, intensificam a ação de radicais livres, os grandes vilões do envelhecimento do corpo. O nosso organismo produz alguns elementos tóxicos derivados do oxigênio, chamados radicais livres, que fazem com que as células oxidem – a exemplo do que acontece com uma maçã, quando cortada – e têm a capacidade de prejudicar o corpo. Sua ação está relacionada com o  envelhecimento precoce. 
O envelhecimento da pele ocorre devido a fatores genéticos e a fatores ambientais, sendo que a alimentação é a opção mais facilmente modificável, que pode auxiliar a combater os radicais livres produzidos pelo estresse do nosso dia-a-dia. Dependendo do estilo de vida que temos, produzimos cada vez mais radicais livres e o excesso desta produção danifica as células do nosso corpo, inclusive as células da pele, levando ao envelhecimento. As armas contra os radicais livres estão nos alimentos antioxidantes.  
Conter esses “agentes do mal” pode ser uma tarefa mais fácil, se você incluir alimentos antioxidantes na sua dieta. Para proteger o corpo dos efeitos devastadores dos radicais livres, há os antioxidantes, que previnem o aparecimento de doenças e o envelhecimento precoce da pele. Estudos comprovam que o consumo de frutas e verduras protegem contra os efeitos nocivos da oxidação, tanto pelas grandes quantidades de vitaminas e minerais antioxidantes presentes nelas, quanto pelo alto conteúdo de fibras. 
Sendo assim, a alimentação é muito importante para combater o envelhecimento, tanto dos nossos órgãos, quanto da nossa pele. Isto ocorre porque a produção de radicais livres é reduzida quando você retira da alimentação substâncias que aumentam a sua produção, como por exemplo, aditivos químicos como corantes, conservantes, emulsificantes, acidificantes e muitos outros, excesso de gorduras saturadas e trans ou ainda alimentos com calorias vazias, ou seja, possuem calorias mas não outros nutrientes benéficos. Estas substâncias são encontradas em grande quantidade em produtos industrializados de uma maneira geral e fast foods. 
Além disso, através de uma alimentação adequada, nossas células irão receber os nutrientes que vão neutralizar a ação negativa dos radicais produzidos por qualquer causa, seja pela poluição, excesso de atividade física, estresse, ou mesmo os danos provocados pelos radicais produzidos normalmente pelo nosso organismo. Desta forma a alimentação efetivamente pode diminuir o risco do desenvolvimento envelhecimento precoce. 
Além deste benefício, não só a pele ficará mais bonita, assim como haverá um bom funcionamento de todo seu organismo, então, se alimentar bem trará ainda mais disposição e bem-estar e te proporcionará um equilíbrio orgânico em que você se sentirá melhor como um todo, diminuindo o risco inclusive de doenças mais graves como diabetes, doenças cardíacas, câncer, ou mesmo um intestino preso. E este estado vai facilitar uma vida sem estresse e com maior ânimo para práticas esportivas, melhorando ainda mais a saúde e a pele. 
Existem alguns exemplos de alimentos que podem ajudar a nutrir nossas células e diminuir o risco do envelhecimento precoce, lembrando que a melhor opção vai depender de cada indivíduo, portanto, o ideal é procurar o aconselhamento de um nutricionista capacitado. São eles: 
- Açaí: Rico em fitoquímicos como as antocianinas e proantocianinas que são importantes antioxidantes. Ingerir de meia a uma porção por dia.
- Aveia: Contém beta-glucanas que diminuem o desenvolvimento da inflamação cutânea, diminuindo o processo inflamatório que eleva o estresse orgânico, produzindo mais radicais livres. Consumir 1 colher de sopa de aveia por dia.
- Chá verde: Riquíssimo em catequinas e polifenóis, melhora a formação de colágeno e inibe o aparecimento de células cancerígenas na pele. Ingerir de 3 a 4 xícaras de chá por dia, de preferência longe das refeições. Evite consumir o chá verde no período noturno, pois possui cafeína e pode alterar o sono.
- Gergelim: rico em antioxidantes, diminuindo os danos causados pelos radicais livres na pele. Consumir 1 colher de sopa por dia.
- Soja: Possui isoflavonas que diminuem o processo inflamatório da pele. O extrato de soja também pode aumentar a síntese de colágeno, o que pode retardar o envelhecimento cutâneo. Para garantir todos seus efeitos tem que ingerir 25g de proteína da soja.
 - Tomate, goiaba e melancia: ricos em licopeno (confere a coloração vermelha aos alimentos) possui atividade antioxidante e auxilia na prevenção de alguns tipos de câncer. Também diminui o processo inflamatório. Consumir duas porções ao dia, de preferência cozidos ou processados para melhor aproveitamento do licopeno. 

Substâncias milagrosa que diminuem a ação negativa do excesso de radicais livres como: Selênio – Zinco – Vitamina E – Vitamina A (betacaroteno)– Ácido ascórbico (vitamina C) – Ômega 3 – Bioflavonóides, estão presentes nestes alimentos: Castanha do pará, grão de bico, lentilha, feijões, linhaça, peixes, laticínios, cereais integrais, semente de abóbora e girassol, couve, hortelã, óleos vegetais, canola e azeite, gema de ovo, limão, pupunha e outros. 

Obesidade

O que é?
Denomina-se obesidade uma enfermidade caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, associada a problemas de saúde, ou seja, que traz prejuízos à saúde do indivíduo. 

Como se desenvolve ou se adquire?
Nas diversas etapas do seu desenvolvimento, o organismo humano é o resultado de diferentes interações entre o seu patrimônio genético (herdado de seus pais e familiares), o ambiente sócioeconômico, cultural e educativo e o seu ambiente individual e familiar. Assim, uma determinada pessoa apresenta diversas características peculiares que a distinguem, especialmente em sua saúde e nutrição.
A obesidade é o resultado de diversas dessas interações, nas quais chamam a atenção os aspectos genéticos, ambientais e comportamentais. Assim, filhos com ambos os pais obesos apresentam alto risco de obesidade, bem como determinadas mudanças sociais estimulam o aumento de peso em todo um grupo de pessoas. Recentemente, vem se acrescentando uma série de conhecimentos científicos referentes aos diversos mecanismos pelos quais se ganha peso, demonstrando cada vez mais que essa situação se associa, na maioria das vezes, com diversos fatores.
Independente da importância dessas diversas causas, o ganho de peso está sempre associado a um aumento da ingesta alimentar e a uma redução do gasto energético correspondente a essa ingesta. O aumento da ingesta pode ser decorrente da quantidade de alimentos ingeridos ou de modificações de sua qualidade, resultando numa ingesta calórica total aumentada. O gasto energético, por sua vez, pode estar associado a características genéticas ou ser dependente de uma série de fatores clínicos e endócrinos, incluindo doenças nas quais a obesidade é decorrente de distúrbios hormonais. 

O que se sente?
O excesso de gordura corporal não provoca sinais e sintomas diretos, salvo quando atinge valores extremos. Independente da severidade, o paciente apresenta importantes limitações estéticas, acentuadas pelo padrão atual de beleza, que exige um peso corporal até menor do que o aceitável como normal.
Pacientes obesos apresentam limitações de movimento, tendem a ser contaminados com fungos e outras infecções de pele em suas dobras de gordura, com diversas complicações, podendo ser algumas vezes graves. Além disso, sobrecarregam sua coluna e membros inferiores, apresentando a longo prazo degenerações (artroses) de articulações da coluna, quadril, joelhos e tornozelos, além de doença varicosa superficial e profunda (varizes) com úlceras de repetição e erisipela.
A obesidade é fator de risco para uma série de doenças ou distúrbios que podem ser:
 
Doenças Distúrbios
Hipertensão arterial Distúrbios lipídicos
Doenças cardiovasculares Hipercolesterolemia
Doenças cérebro-vasculares Diminuição de HDL ("colesterol bom")
Diabetes Mellitus tipo II Aumento da insulina
Câncer Intolerância à glicose
Osteoartrite Distúrbios menstruais/Infertilidade
Coledocolitíase Apnéia do sono

Assim, pacientes obesos apresentam severo risco para uma série de doenças e distúrbios, o que faz com que tenham uma diminuição muito importante da sua expectativa de vida, principalmente quando são portadores de obesidade mórbida.